Porque, sim, está tendo copa! E, sim, o Brasil é (ou pelo menos está sendo) o paÃs das maravilhas. Eu não tenho nenhuma vergonha de dizer que adoro futebol e, sim, estava (e estou) assistindo a todos os jogos passei a perceber que alguns jogadores se destacavam. Peguei um caderninho e fui anotando os nomes de alguns para fazer a Seleção Mrs. Tumnus de Futebol. Aà vai a nossa convocação:
Karlie Kloss para VOGUE Brasil |
Sam Rollinson para VOGUE Rússia (Foto: Jason Kibbler) |
Diane Kruger para VOGUE Alemanha (Foto: Camilla Akrans |
Christy Turlington para VOGUE UK (Foto: Patrick Demarchelier) |
Anja Rubik para VOGUE Portugal (Foto: Patrick Demarchelier) |
A Vogue Britânica trouxe a volta de Christy Turlington, com seu meio sorriso, depois de 18 anos sem aparecer em capas de revista. Com um suéter da marca Acne e com quase sem maquiagem ela fala sobre seus dias se supermodelo. Na Vogue Portugal, a capa veio da edição de março da Vogue russa e traz uma matéria sobre a nossa amada Yves Saint Laurent.
Constance Jablonski para VOGUE Espanha (Foto: Patrick Demarchelier) |
Kati Nescher para VOGUE China (Foto: Mikael Jansson) |
Mais uma capa de Patrick Demarchelier, dessa vez com a top francesa Constance Jablonski, essa é a sua segunda capa da Vogue espanhola. Com uma maquiagem marcante de Fulvia Farolfi e com bastante decotes, o foco do editorial feito em estúdio são as joias selecionadas pela editora de moda Belén AntolÃn. Já a Vogue chinesa me encantou. Apesar de eu não entender nada do que está escrito no seu editorial com as modelos Kati Nescher e Natalie Westling, as fotos falam por si. Tecidos fluidos e primaveris escolhidos por Anastasia Barbierri são levados pelo vento nos cliques de Mikael Jansson.
Não, não é apenas moda. É o que acompanha a sociedade, os pensamentos e maneira de ver o mundo. É o que tem significado, e não anda de 'mãos dadas' com a arte, e sim incorpora o meio artÃstico. Nesse post vão alguns exemplos da maneira com que a arte reflete no mundo das tendências.
Erté, Kiss of Fire (1983) |
No contexto do final do século XIX, dava-se inÃcio ao perÃodo da Belle Époque, onde as mudanças no
modo de pensar e viver deram espaço a cultura cosmopolita. Nesse cenário nasceu a Art Noveau, movimento que rompeu com os motivos clássicos e tradicionais da arte, buscando acompanhar as inovações da sociedade.
A Gucci trouxe as referências de Erté (Romain De' Tirtoff), artista russo que teve forte influência sobre o movimento Art Decor. Linhas sinuosas, leveza e aplicações de lurex e jacquard de seda foram caracterÃsticas das peças.
Paul Gauguin, Arearea (1892) |
Como percursores da arte moderna há destaque para os pós-impressionistas, influenciados pelo cotidiano, o dia-a-dia das pessoas comuns e pelo método de percepção empirista, talvez por isso tenham desenvolvido o gosto pela figura pintada ao ar livre.
As paisagens Tahitianas de Paul Gauguin retratam sua viajem ao paÃs, ilustrando um modo primitivo de vida, pintado em tons fortes de amarelo, verde, vermelho e violetta. As obras inspiraram estampas feitas por Aquilano Rimondi, em uma coleção de saias mÃdi e minivestidos bem marcados com cintos de couro.
Constantin Brancusi, The Kiss (1908) |
Os movimentos de vanguarda haviam absorvido o espÃrito moderno, colocando-o em forma artÃstica. O cubismo como exemplo disso, se opôs ao padrão estético europeu e levou ao homem um novo senso sobre as coisas, desafiando sua percepção e proporcionando várias visões diferentes sobre uma única obra, deixando de lado as formas simétricas, fieis a realidade.
Em homenagem a sofisticação da vanguarda parisiense, Jean Charles de Castelbajac apresentou uma linha com referências a obra de Constantin Brancusi, importante escultor romeno que se consagrou em Paris. Sobre as roupas, destacam-se cores como vermelho, verde e azul , além de estampas vindas das obras de Constantin, como 'The Kiss' ou 'O beijo', impresso como releitura em uma saia.
Jeff Koons, Play-Doh ( 1995-2007) |
Não há certeza sobre o inÃcio do perÃodo da arte contemporânea, mas há uma hipótese de que tenha acontecido em meados do século XX, após a segunda guerra mundial.
Sua proposta não se aplica necessariamente ao novo e original, como os outros movimentos artÃsticos propuseram, libertando o artista de qualquer cunho. Muitas variações, sem nenhuma contraposição, apenas um mix de estilos, escolas e técnicas diferentes.Ugo Rondinone, Clockwork For Oracles (2011) |
Prada Menswear FW 2014-15: James McAvoy por Annie Leibovitz |
O rosto da campanha fall/winter 2014-2015 da Prada Menswear veio direto de Nárnia. É, ele mesmo: James McAvoy. Pois é, coração tilintando de orgulho do nosso Sr. Tumnus que também faz ponta de Professor Xavier. Fotografada pela divina Annie Leibovitz, que faz um trabalho impecável de luz e sombra, essa campanha foi toda clicada em B&W e em cenários de mood severo (como o muro de concreto da primeira imagem), para espelhar a inspiração militar do inverno 2015 da Prada (trend). Segundo a nossa amada Vogue, McAvoy está em alta por conta de suas atuações em "O Último Rei da Escócia" e "Desejo e Reparação", o que não é verdade pois ele só tem 1,70m sempre será o nosso nº 1. Simplesmente perfeito.