Desde ontem (30/05) chegou ao CCBB do Rio de Janeiro uma mostra com 150 pituras do mestre surrealista Salvador Dalí.
Dalí trazia a tona imagens do seu subconsciente, desafiando a lógica e a interpretação do observador, com cenas oníricas, elementos plásticos e muita criatividade. Suas justaposições criaram uma moda irracional.

A exposição fica em cartaz até o dia 22 setembro e conta com obras do acervo da Fundação Gala-Salvador Dalí, do Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia e do Museu Salvador Dalí, como pinturas, desenhos, documentos e fotos do artista, além de apresentar suas colaborações com Luís Buñel para o cinema - "O cão andaluz" e "A idade do Ouro" -.
Informações AQUI.

Os trabalhos são do período de 1920 até o final da carreira de Salvador.
Abaixo ilustrações feitas por Salvador Dalí para o clássico da literatura infantil "Alice no País das Maravilhas" de Lewis Carrol.

• Outros exemplares da coleção:

"Autorretrato Cubista (1923)"

"Máxima Velocidad de la Madona de Rafael (1954)"

Século XX. Marcado pela plenitude capitalista, industrialismo, modo de vida urbano, gosto de pelas ciências e pelas artes. A França, que cem anos antes, influenciou o mundo com sua ideologia e política durante a revolução francesa, via-se mais uma vez 'sob os holofotes', tendo Paris, como a capital do mundo civilizado, referência em cultura, artes e estilo. Deu-se início a um novo ciclo, a Belle Époque, era do luxo, prazeres e das lutas sociais.























A evolução industrial produzia mudanças evidentes na estrutura da capital, que já contava com certas conquistas desde a segunda metade do século XIX, como a eletricidade e os transportes ferroviários, trazendo dinamismo a vida moderna, e era agora impulsionada pela burguesia e classe media, com suas vaidades e desejo de desfrutar dos prazeres materiais.
Contudo, a classe operária continuava as margens do progresso. Quanto mais se urbanizava, mais diferenças sociais surgiam. Nesse momento os trabalhadores empenhavam-se na defesa dos ideais socialistas, fundando sindicatos e iniciando greves.
Há destaque também para a figura da mulher, agora colocada em pauta, não mais como peça do lar, mas como parte atuante na produção industrial, alavancando a criação de movimentos feministas.
Alguns anos antes da virada do século, mais precisamente em  19 de Agosto de 1883, nasce Gabrielle Bonheur Chanel, sobre o prefácio de grandes mudanças.

Três dos cinco modelos da Capsule Couture

Vogue Brasil de Junho

Essa semana, acabei encontrando alguns croquis de uma das mais tradicionais casas de moda do mundo, a Chanel. Os desenhos foram feitos ente os anos 50 e 60, e são do exclusivo 'Couture Salon' Bergdorf Goodman's.

 

 

 

Coleção de Jean Paul Gaultier inspirada em Frida (1998).

Talvez a grande busca de qualquer estilista seja deixar transparecer em suas coleções uma marca peculiar, algo pessoal e que merece ser feito com a 'alma'. Frida Kahlo é alguém que definitivamente merece destaque por tal feito.

Frida usava as roupas como uma linguagem, como um reflexo da conturbada vida pessoal, dos seus sentimentos e de coisas das quais ela se orgulhava, como sua nacionalidade ou posição política. A originalidade é tanta, que hoje, 60 anos depois de sua morte, a mexicana ainda inspira tendências no mundo da moda.

Naeem Khan

Rebecca Minkoff

         
Na temporada primavera/verão 2014, em Nova Iorque, o indiano Naeem Khan adaptou sua coleção as paisagens mexicanas, tentando aproximar-se do cenário da vida de Frida. Já Rebecca Minkoff, influenciada pela força da mulher latina, combinou elementos tradicionais das culturas sul-americanas com cortes mais modernos.
Outros grandes nomes também foram inspirados pela 'garota da Casa Azul', como Alexander McQueen, Moschino, Jean Paul Gaultier, Dolce&Gabbana entre outros.

Moschino

Dolce&Gabbana

Sim ! A estrela da nova coleção da M.A.C é Marge Simpson.
A marca canadense já confirmou a nova coleção inspirada na série de TV, em homenagem aos 25 anos da animação. A linha deve sair em setembro, porém sem data de chegada ao Brasil :(

E mais uma vez as peculiaridades da percepção da realidade são colocadas em pauta. Reforçando a 
presença das artes plásticas na moda, a Opening Ceremony lançou este mês uma coleção de roupas e uma linha calçados em parceria com Birkenstock, Vans e Manolo Blahnik, trazendo reproduções das telas do artista belga René Magritte.
Magritte consegiu reconhecimento pelo olhar sobre as coisas cotidianas, colocando-as em situações inesperadas, retratando o imaterial.

Linha Vans em parceria com a Opening Ceremony, a partir de US$ 135